quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa 2009 é em Superagui!!!


Superagui, tô dentro, tô lá, já era...


Mais uma vez, desde 1999 estarei passando a páscoa na Ilha de Superagui, um paraíso natural que realmente é maravilhoso!!!

Esta aventura irá se iniciar às 23h com o embarque no bonde, chegada prevista em Paranaguá lá pelas 1h:30 da madruga onde embarcamos com destino a Ilha de Superagui chegando por lá por volta das 07h da matina.

O visual é maravilhoso, tanto pela noite, quanto pela manhã ao nascer do sol e com os botos rodeando a nossa embarcação...

Esta aventura como já falei, começou em 1999 com apenas 6 pessoas, eu, a Ana Pri, o Bandido (Marcos), Luis Carlos, a irmã do Marcos e mais um... que não me lembro o nome agora...

Indo na loca mesmo com a viação Graciosa, depois pegando um barco toc-toc de pescador levando umas 240h com um sol de 42° e somente com um frasco de líquido bebível... um Gatorade de Kiwi Silvestre ou Selvagem, sei lá bem ao certo... (mas era melhor tomar limpol do que aquela porcaria) e como sempre citamos aquela famosa frase, sem tú vai tú mesmo....acho que é isso...

Logo depois de chegarmos na Ilha fomos na missão de achar o camping... e achamos o Camping do sorridente tio nhec-nhec, ou seu Pocidonio... que dificurdade minha gente...

Mas hoje não, globalização, up-grade, etc e tal... estamos na Pousada Ilha Bela do seu Waldecir e Erondino, coisa fina e já quase temos sociedade com a Pousada depois de todo este tempo...

Então é isso minha gente, vou me arrumar pois está na hora de vazar!!!!



Parque Nacional do Superagüi.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger e preservar amostras dos ecossistemas ali existentes, assegurando a preservação de seus recursos naturais, proporcionando oportunidade controlada para uso pelo público, educação e pesquisa científica.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto n° 97.688 de 25.04.1989 e ampliado pelo Decreto n° 9.513 de 20.11.97.

ANTECEDENTES LEGAIS
A ilha do Superagüi foi inscrita como Patrimônio Natural e Histórico em 1970 pela Divisão do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Paraná. Este processo foi contestado pela Companhia Agropastoril Litorânea do Paraná em 1984, a fim de tomar posse das ilhas das Peças e do Superagüi para a criação de búfalos e de um pólo turístico. Felizmente, após análise dos acontecimentos acima, foi reconhecido, em 1985, o tombamento da ilha do Superagüi, colocando-se uma série de proibições em relação à várias atividades potencialmente danosas ao meio ambiente. Com a finalidade de garantir a proteção das ilhas de forma mais eficaz, foi criado em 1989 a unidade, formada assim pela ilha do Superagüi e pela ilha das Peças. Ao ser ampliado, em 1997, abrangeu também uma parte do continente, denominada Vale do Rio dos Patos, e as ilhas do Pinheiro e Pinheirinho. Em 1991 a região foi abrangida pela Reserva da Biosfera Vale do Ribeira-Serra da Graciosa e em 1998 foi intitulada pela UNESCO como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
As áreas que formam a unidade eram habitadas por índios Tupiniquins e/ou Carijós, na época da colonização do Brasil, os quais foram extinguidos em razão da escravidão pelos brancos ou morte por doenças trazidas durante este período. Historicamente o local passou por influências distintas: fase luso-indígena; fase de fazendas agropecuárias dos jesuítas; fase de colonização suiça e, posteriormente, transformação em colônias de pescadores. O suíço William Michaud se destacou como líder, sendo nomeado professor em 1883, e, posteriormente, Juiz de paz e Agente Postal. Quando faleceu (1902), foi enterrado na própria península de Superagüi e até hoje é famoso em razão de suas telas pintadas sobre a natureza do local. O nome da unidade é de origem tupi-guarani e significa "Rainha dos Peixes".

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 33.988,00 ha e perímetro de 339 km . Está localizado no estado do Paraná, em terras do município de Guaraqueçaba. O acesso é feito, saindo-se de Curitiba, pela rodovia BR-227 até o município de Antonina e depois pelas PR-440 e PR-405 até a cidade de Guaraqueçaba, percorrendo-se um total de 180 Km; a partir de Guaraqueçaba o acesso à unidade só pode ser realizado através de embarcações. Ou então pela BR-227 até o município de Paranaguá e de lá por via marítima até o Parque.

CLIMA
Clima sub-quente, super-úmido, sem seca (temperado), no inverno pode chegar à temperaturas baixas.

O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O Parque não é aberto à visitação pública, mas o entorno é visitado, bem como as praias, mesmo estando estas dentro da unidade, por ser uma visitação moderada, não podendo acampar nas mesmas. O seu maior atrativo é a Praia Deserta, que possui 38 Km de praias virgens que podem ser apreciadas em caminhadas a pé (4 a 7 horas) ou de bicicleta. É possível também, ver na ilha do Pinheiro, a revoada dos papagaios-da-cara-roxa que ocorre ao entardecer e ao amanhecer. A paisagem, constituída pelas áreas de manguezais contínuas e Floresta Atlântica, intercaladas pelas águas do estuário e do Oceano Atlântico, apresenta grande beleza cênica.

RELEVO
Apresenta caráter montanhoso ao norte e planícies litorânea ao sul e sudeste.

VEGETAÇÃO
Está situado no domínio da Floresta Atlântica, apresentando Formações Pioneiras de Influência Marinha (vegetação de praias, dunas e restinga); Formações Pioneiras de Influência Flúvio-Marinha (manguezais); Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas ( que ocorre nas planícies, até 50 m a.n.m) e Floresta Ombrófila Densa Sub-Montana (que ocorre entre 50 a 500 m a.n.m). Ombrófila quer dizer afinidade com a umidade, portanto, em todo a área do Parque podem ser vistas muitas bromélias e orquídeas.

FAUNA
A fauna do Parque é representada por uma grande diversidade de espécies, dentre as aves destaca-se o papagaio-da-cara-roxa, que é endêmico da região, o colhereiro, tiê-sangue e tangarás. Já entre os mamíferos destacam-se: pacas, cutias, veados, bugio, onça-parda, jaguatirica e o mico-leão-da-cara-preta, este endêmico também. Neste parque ocorrem animais peçonhentos como cobra coral e jararacas.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
A retirada de madeira, a caça, os conflitos entre pescadores e índios, a construção de casas de turistas, o corte clandestino de palmito e os desmatamentos e caça de animais silvestres feitos pelos índios que exploram a área do Parque, são os maiores problemas enfrentados pela unidade

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