sábado, 25 de abril de 2009

Retrospectiva Assembléia Nacional / Bento Gonçalves-RS

Restrospectiva


Olá pessoal, depois de diversos problemas em postar as fotos direto do Hotel em Bento Gonçalves, vamos agora fazer uma retrô do que aconteceu por lá... só digo uma coisa, quem não foi perdeu um grande evento!!!

Nesta foto eu e Vitor na Sessão Solene de Abertura da Assembléia Nacional
Aqui parte da Delegação do PR, Sérgio, Letícia, Ronilde, Mariovani e Vitor

Aqui nesta imagem, vcs podem ver o Vitor ajudando o Chefe Romero, que foi escoteiro juntamente com Caio Viana que faleceu naquele desastre de trem... o chefe estava com um pequeno probleminha depois do jantar...


Bom, aqui... só queria tomar um gole de água...

Os barris de vinho das vinícolas de Bento Gonçalves...

Degustação de vinhos da Vinícola Miolo

Será que o Mariovani está chorando??

Apresentação da dança típica gaúcha do Jantar Festivo

E aqui nos finalmente da Assembléia Nacional, eu, Letícia e Marlene na Plenária final...
Pessoal, só posso dizer que valeu a pena mesmo, como vcs podem ver também no Blog do Vitor...


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Próximo destino, Bento Gonçalves...

Bento Gonçalves - RS
"La Fontana"

HISTÓRICO BENTO GONÇALVES


Vista do Centro de Bento Gonçalves no dia 9 de maio de 1915. À esquerda o atual Palácio Municipal - Acervo: Museu do Imigrante

Em 1875 inicia a imigração italiana na Encosta Superior do Nordeste, originando as Colônias de Dona Isabel (hoje Bento Gonçalves), Conde D` Eu (hoje Garibaldi) e Nova Palmira (hoje Caxias do Sul).

A Colônia Dona Isabel (Bento Gonçalves), criada em 1870, já era conhecida como Região da Cruzinha, devido a uma cruz rústica, cravada sobre a sepultura de um possível tropeiro ou traçador de lotes coloniais. Era época do escambo, da troca de mercadoria por mercadoria. A Colônia Dona Isabel sediava um pequeno comércio no qual os tropeiros faziam paradas para descanso.

Em 24 de dezembro de 1875, os núcleos do Planalto começaram a receber novos imigrantes e em março de 1876, o Presidente do Estado José Antonio de Azevedo Castro, anunciava a existência de 348 lotes medidos e demarcados e uma população de 790 pessoas, sendo 729 italianos. Simultaneamente pioneiros oriundos do Tirol Austríaco e Vêneto chegaram à esplanada onde hoje está situada a Igreja Matriz Cristo Rei.

A troca, compra e venda de produtos era feita na sede da colônia, após longas caminhadas por estreitas picadas (trilhas abertas no meio da mata) demarcadas pelos próprios imigrantes. Entre os imigrantes havia ferreiros, sapateiros, marceneiros, alfaiates, carpinteiros, entre outros profissionais que estabeleceram seus negócios dentro de suas especialidades, atendendo às necessidades locais. O surgimento das construções das casas, os instrumentos de trabalho e o mercado foram acompanhando o desenvolvimento de Colônia Dona Isabel e também as exigências que se apresentavam. Frente ao desenvolvimento as condições das estradas foram melhorando e surgiram as primeiras carretas. Em cinco anos, houve um acréscimo de quatro mil habitantes, entre nascimentos e novos imigrantes.

Em 1881 inicia a abertura da primeira estrada de rodagem ligando a Colônia Dona Isabel a São Jõao de Montenegro (hoje Montenegro). O início do povoamento foi marcado por inúmeras dificuldades. Em 1877 a Colônia Dona Isabel sediava três casas comerciais, duas padarias, uma fábrica de chapéus e um total de 40 casas comerciais que ofereciam serviços e produtos diversos em todo o território da colônia.


Foto mostra atual Praça Walter Galassi em 1922, quando era chamada de Praça Centenário. O local foi inaugurado durante as comemorações do centenário da independência do Brasil. Acervo Museu do Imigrante
O desmembramento da Colônia Dona Isabel do município de Montenegro, foi oficializado pelo ‘Acto’ 474, de 11 de outubro de 1890, assinado por Cândido Costa, que constituiu o município de Bento Gonçalves. O nome foi dado em homenagem ao general Bento Gonçalves da Silva, chefe da Revolução Farroupilha, ocorrida no Rio Grande do Sul de 1835 a 1845.

Bento Gonçalves deu seu primeiro impulso de progresso com a vinda da agência do Banco Nacional do Comércio e Banco de Pelotas. Entre os anos de 1919 e 1927 ocorrem a instalação da luz elétrica, da estação transformadora e da rede de distribuição. É também inaugurado o Hospital Dr.Bartholomeu Tacchini.

Em 1950 a população era de 22.600 habitantes. As principais atividades econômicas eram as do setor agrícola. Contudo, começaram a surgir várias indústrias, como de acordeões, laticínios, móveis, curtume, fábrica de sulfato e vinícolas. Em 1967 Bento Gonçalves passa por uma grande transformação, considerada um marco histórico.


O Presidente da República General Humberto de Alencar Castelo Branco (Centro) visitou Bento Gonçalves e a I FENAVINHO no dia 25 de fevereiro de 1967. Na foto também estão presentes o bentogonçalvense General Ernesto Geisel, então Chefe da Casa Civil que de 1974 a 1979 se tornaria Presidente da República e o prefeito de Bento Gonçalves Milton Rosa. Acervo Arquivo Histórico Municipal.
clique aqui para ver detalhes da foto

Com a colaboração de dinâmicas lideranças e a ajuda de toda a comunidade, surge a I Fenavinho, a Festa Nacional do Vinho. O município foi visitado pela primeira vez por um Presidente da República, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. O principal produto e a força da economia de Bento Gonçalves foram divulgados em todo o Brasil, tornando a cidade conhecida nacional e internacionalmente. município descobre a sua vocação para o turismo de negócios e começa a sediar eventos de grande porte, como Fenavinho, Expobento, Fimma e Fiema.
Atualmente Bento Gonçalves conta com uma população de mais de 100 mil habitantes, e Produto Interno Bruto de R$ 2.015.000,00 (ano de 2004). A cidade é reconhecida como um dos maiores pólos moveleiros do sul do Brasil. O pavilhão do Parque de Eventos, onde aconteceu a I Fenavinho em 1967, hoje conta com 50.000m² de área construída totalmente climatizada, competindo com o Parque do Anhembi, em São Paulo. A cidade se constitui num atrativo de Eventos Internacionais.


Fonte:http://www.bentogoncalves.rs.gov.br/

Superagüi, um paraíso...








Vou falar o quê??
Nada a declarar... é só olharem as imagens...
Fotos by Marcelo Oliveira
Próximo Destino: Bento Gonçalves - RS
Terra das Vinícolas...


quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa 2009 é em Superagui!!!


Superagui, tô dentro, tô lá, já era...


Mais uma vez, desde 1999 estarei passando a páscoa na Ilha de Superagui, um paraíso natural que realmente é maravilhoso!!!

Esta aventura irá se iniciar às 23h com o embarque no bonde, chegada prevista em Paranaguá lá pelas 1h:30 da madruga onde embarcamos com destino a Ilha de Superagui chegando por lá por volta das 07h da matina.

O visual é maravilhoso, tanto pela noite, quanto pela manhã ao nascer do sol e com os botos rodeando a nossa embarcação...

Esta aventura como já falei, começou em 1999 com apenas 6 pessoas, eu, a Ana Pri, o Bandido (Marcos), Luis Carlos, a irmã do Marcos e mais um... que não me lembro o nome agora...

Indo na loca mesmo com a viação Graciosa, depois pegando um barco toc-toc de pescador levando umas 240h com um sol de 42° e somente com um frasco de líquido bebível... um Gatorade de Kiwi Silvestre ou Selvagem, sei lá bem ao certo... (mas era melhor tomar limpol do que aquela porcaria) e como sempre citamos aquela famosa frase, sem tú vai tú mesmo....acho que é isso...

Logo depois de chegarmos na Ilha fomos na missão de achar o camping... e achamos o Camping do sorridente tio nhec-nhec, ou seu Pocidonio... que dificurdade minha gente...

Mas hoje não, globalização, up-grade, etc e tal... estamos na Pousada Ilha Bela do seu Waldecir e Erondino, coisa fina e já quase temos sociedade com a Pousada depois de todo este tempo...

Então é isso minha gente, vou me arrumar pois está na hora de vazar!!!!



Parque Nacional do Superagüi.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger e preservar amostras dos ecossistemas ali existentes, assegurando a preservação de seus recursos naturais, proporcionando oportunidade controlada para uso pelo público, educação e pesquisa científica.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto n° 97.688 de 25.04.1989 e ampliado pelo Decreto n° 9.513 de 20.11.97.

ANTECEDENTES LEGAIS
A ilha do Superagüi foi inscrita como Patrimônio Natural e Histórico em 1970 pela Divisão do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Paraná. Este processo foi contestado pela Companhia Agropastoril Litorânea do Paraná em 1984, a fim de tomar posse das ilhas das Peças e do Superagüi para a criação de búfalos e de um pólo turístico. Felizmente, após análise dos acontecimentos acima, foi reconhecido, em 1985, o tombamento da ilha do Superagüi, colocando-se uma série de proibições em relação à várias atividades potencialmente danosas ao meio ambiente. Com a finalidade de garantir a proteção das ilhas de forma mais eficaz, foi criado em 1989 a unidade, formada assim pela ilha do Superagüi e pela ilha das Peças. Ao ser ampliado, em 1997, abrangeu também uma parte do continente, denominada Vale do Rio dos Patos, e as ilhas do Pinheiro e Pinheirinho. Em 1991 a região foi abrangida pela Reserva da Biosfera Vale do Ribeira-Serra da Graciosa e em 1998 foi intitulada pela UNESCO como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
As áreas que formam a unidade eram habitadas por índios Tupiniquins e/ou Carijós, na época da colonização do Brasil, os quais foram extinguidos em razão da escravidão pelos brancos ou morte por doenças trazidas durante este período. Historicamente o local passou por influências distintas: fase luso-indígena; fase de fazendas agropecuárias dos jesuítas; fase de colonização suiça e, posteriormente, transformação em colônias de pescadores. O suíço William Michaud se destacou como líder, sendo nomeado professor em 1883, e, posteriormente, Juiz de paz e Agente Postal. Quando faleceu (1902), foi enterrado na própria península de Superagüi e até hoje é famoso em razão de suas telas pintadas sobre a natureza do local. O nome da unidade é de origem tupi-guarani e significa "Rainha dos Peixes".

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 33.988,00 ha e perímetro de 339 km . Está localizado no estado do Paraná, em terras do município de Guaraqueçaba. O acesso é feito, saindo-se de Curitiba, pela rodovia BR-227 até o município de Antonina e depois pelas PR-440 e PR-405 até a cidade de Guaraqueçaba, percorrendo-se um total de 180 Km; a partir de Guaraqueçaba o acesso à unidade só pode ser realizado através de embarcações. Ou então pela BR-227 até o município de Paranaguá e de lá por via marítima até o Parque.

CLIMA
Clima sub-quente, super-úmido, sem seca (temperado), no inverno pode chegar à temperaturas baixas.

O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O Parque não é aberto à visitação pública, mas o entorno é visitado, bem como as praias, mesmo estando estas dentro da unidade, por ser uma visitação moderada, não podendo acampar nas mesmas. O seu maior atrativo é a Praia Deserta, que possui 38 Km de praias virgens que podem ser apreciadas em caminhadas a pé (4 a 7 horas) ou de bicicleta. É possível também, ver na ilha do Pinheiro, a revoada dos papagaios-da-cara-roxa que ocorre ao entardecer e ao amanhecer. A paisagem, constituída pelas áreas de manguezais contínuas e Floresta Atlântica, intercaladas pelas águas do estuário e do Oceano Atlântico, apresenta grande beleza cênica.

RELEVO
Apresenta caráter montanhoso ao norte e planícies litorânea ao sul e sudeste.

VEGETAÇÃO
Está situado no domínio da Floresta Atlântica, apresentando Formações Pioneiras de Influência Marinha (vegetação de praias, dunas e restinga); Formações Pioneiras de Influência Flúvio-Marinha (manguezais); Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas ( que ocorre nas planícies, até 50 m a.n.m) e Floresta Ombrófila Densa Sub-Montana (que ocorre entre 50 a 500 m a.n.m). Ombrófila quer dizer afinidade com a umidade, portanto, em todo a área do Parque podem ser vistas muitas bromélias e orquídeas.

FAUNA
A fauna do Parque é representada por uma grande diversidade de espécies, dentre as aves destaca-se o papagaio-da-cara-roxa, que é endêmico da região, o colhereiro, tiê-sangue e tangarás. Já entre os mamíferos destacam-se: pacas, cutias, veados, bugio, onça-parda, jaguatirica e o mico-leão-da-cara-preta, este endêmico também. Neste parque ocorrem animais peçonhentos como cobra coral e jararacas.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
A retirada de madeira, a caça, os conflitos entre pescadores e índios, a construção de casas de turistas, o corte clandestino de palmito e os desmatamentos e caça de animais silvestres feitos pelos índios que exploram a área do Parque, são os maiores problemas enfrentados pela unidade